Em um mundo dominado por interfaces gráficas, é fácil esquecer os elementos fundamentais que abriram caminho para a computação moderna. Um desses elementos é o prompt de comando (CMD), uma ferramenta essencial que tem sido instrumental na execução de mais da metade das operações do Windows.
Você sabia que mais da metade das operações do Windows são executadas pelo prompt de comando? Esta ferramenta essencial não é apenas um resquício do passado, mas continua sendo um aspecto fundamental das tarefas diárias dos usuários avançados.
Para quem não sabe, o CMD do Windows está baseado no antigo MS-DOS que até meados da década de 90, era o sistema operacional mais utilizado no mundo.
O MS-DOS, sigla para Microsoft Disk Operating System, é um sistema operacional adquirido pela Microsoft para uso na linha de computadores IBM PC. Este sistema utiliza uma interface de linha de comando, onde os usuários inserem comandos em um prompt. Projetado para rodar em PCs primitivos com recursos limitados de RAM, ele não apresenta habilidades multitarefas. Além disso, o MS-DOS gerencia tarefas relacionadas à utilização de programas, como a formatação de discos ou a exibição de arquivos em um disco.
O MS-DOS foi sucedido por duas linhas de produtos: o OS/2 e o Windows 3.11. O desenvolvimento destes sistemas operacionais pode ser considerado como a evolução da informática nas décadas de 1980 e 1990. Embora o MS-DOS tenha sido descontinuado, ele ainda é lembrado como um dos pilares da computação pessoal e tem um lugar especial na história da tecnologia.
É bem comum que os usuários avançados de Windows opte por executar tarefas através do CMD, pois além de ser prático, também podemos escrever scripts que automatizem diversas tarefas do dia-a-dia. Por exemplo, eu consigo abrir o navegador direto no meu blog, junto com uma calculadora e o bloco de notas de uma vez só através de um script escrito via linha de comando.
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