Marcio Fuchshuber Moraes

Eu disse sim. Amadorismo é o desempenho de uma atividade por prazer e não visando à subsistência do praticante, não assumindo, nessa condição, compromissos com prestação de serviços públicos à sociedade (FERREIRA, A. B. H., 1986 & CAROLINO, G.M, 2017). Não se trata de um compromisso, mas de um lazer. É importante que o amador tenha consciência de que ele se trata de um, e não confunda o lazer com uma atividade profissional. O antônimo de profissional é amador e é por isso que um nunca será o outro. Para se tornar um profissional você precisa adquirir base científica, ou seja, todas as atividades tem um fundamento e você acaba dominando a lógica de solução dos problemas, além de conhecer todas as ferramentas úteis. Daí a importância de se aliar o estudo com a prática. Se para você que ainda está na dúvida se começa ou não a estudar, independente do objetivo, eu digo: Sim. Você só tem a ganhar com isso.

Derrotinha lamentando mais um resultado negativo do Íbis ( Foto: Rafael Vieira/FPF ) Uma das mentes brilhantes foi o cara que conseguiu fazer do fracasso do Íbis, um sucesso. Para quem desconhece, o Íbis é um time de Pernambuco conhecido como o pior time do mundo. Nos anos 80 chegava a ser cômico ver aquela galeria de perna de pau jogando. Já tomou várias goleadas históricas, de forma que se tornou histórico com tanto revés. Mas ao invés da diretoria decidir que o projeto era um fracasso, eis que esse é, talvez, o único case de sucesso baseado em um fracasso. Qualquer adorador de futebol, colecionador, historiador, tem ou quer ter uma camisa do Íbis. Tem vontade de apreciar uma partida do Íbis, esperando uma derrota pífia com jogadores folclóricos, é claro. Mas a verdade é que o time tem títulos, tem vitórias e tem seus momentos de glórias como qualquer outro clube. Íbis, o pior time do mundo, é um sucesso consolidado.